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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Tendências de Consumo 2012




Já estamos em fevereiro e será que já não é tarde para começar a pensar em tendências para o ano? Segundo Luciana, não. Por se tratarem de tendências, é de se esperar que levem bastante tempo para que se disseminem na sociedade.
O exemplo citado por Luciana é dos jornais em papel, que ainda coexistem, há mais de uma década, com a imprensa online. “O impacto das principais tendências é, muitas vezes, sobre-estimado no curto prazo e super estimado no longo prazo. As principais tendências de consumo dizem respeito a profundas mudanças sociais e culturais, que desafiam as estruturas econômicas e legais estabelecidas”, analisa.

Confira um resumo das 12 tendências de consume mais importantes apontadas pela Trendwatching para o ano de 2012:
1 – Red Carpet / Tapete vermelho: os empreendedores têm de entender que os chineses são o novo público consumidor do mundo e, por isso, é crucial desenvolver produtos e serviços voltados exclusivamente para eles
2 – Diy Health [Do It Yourself]: os consumidores buscarão, cada vez mais, aparelhos para cuidar da saúde sozinhos. São gadgets que monitoram seus estados de saúde e que permitem a realização de auto-exames
3 – Dealer-chic: o ato de pechinchar ganhou importância para os clientes, que gostam de compartilhar os descontos, sentindo-se satisfeitos com um bom negócio. As empresas podem se beneficiar disso ao ganhar fama de boas negociadoras, criando novas formas de conceder descontos
4 – Eco-cycology: as marcas investem em tornar transparentes o ciclo de vida dos bens que comercializam, além de ajudar os clientes a enviarem produtos de suas marcas para reciclagem
5 – Cash-less: item que está há tempos nas listas de tendências, a redução no uso do dinheiro vivo ganha força nesse ano devido à expectativa de que Google e Mastercard invistam fortemente nessas tecnologias
6 – Bottom of the pyramid [Base da pirâmide urbana]: há um notável aumento da força dos consumidores de baixa renda que residem nas cidades. Os empreendedores devem voltar seus olhos para a força desse público consumidor
7 – Idle sourcing [contribuição sem esforço]: as pessoas cada vez mais querem fazer parte de algo grande e significativo, sem fazerem esforços por isso e terão grande sucesso os aplicativos que fazem o esforço pelas pessoas, como é o caso de recursos que, a partir do posicionamento dos usuários, monitoram o trânsito em grandes cidades
8 – Flawsome: sucesso tem mais a ver com estar alinhado com o que querem os consumidores do que com apresentar tecnologias novas o tempo todo. Isso significa que os consumidores estão preparados para receber bem marcas que expõem suas falhas e lidam com elas de maneira transparente, flexível e bem humorada
9 – Screen culture [cultura da tela]: cada vez mais a interação das pessoas com o mundo e, consequentemente, com as marcas, se dá por meio de telas. Os empreendedores precisam repensar a forma como suas marcas estão sendo vistas e vivenciadas por meio dos aparatos eletrônicos
10 – Recommerce [recomércio]: a cultura da troca do antigo por um novo, comum para carros e casas, agora se estende a outros produtos, como aparelhos, roupas e até experiências. A idéia é que sejam concedidos descontos para quem oferecer seus itens usados na troca por um novo, aliviando pressões financeiras e ambientais
11 – Emerging maturialism: com uma população cada vez mais urbana – e, portanto, conectada, moderna e madura –, os consumidores de todo o mundo estão cada vez mais dispostos a experimentar e a aceitar formas mais ousadas de marketing
12 – Point & Know [aponte e saiba]: com conexão à internet disponível para grande parte dos consumidores, a busca, para cada produto, será voltada á profundidade das informações, histórias, origens, comparações, preços. A tecnologia QR é exemplo disso.