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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Na alimentação infantil, mães gostam de novidade e ignoram preço



Ter um filho muda – e muito – os hábitos alimentares nos lares brasileiros. Pesquisa da Sophia Mindcom 402 mães de crianças com idade entre um e dez anos constatou que oferecer alimentação saudável aos filhos está entre as três principais preocupações delas. Nada menos do que dois terços das entrevistadas no levantamento, feito com exclusividade para o Portal SM, admitiram que mudaram a forma de se alimentar após o nascimento da criança – apenas 14% disseram que nada mudou na alimentação após a maternidade.

Legumes, verduras e frutas são os itens considerados de maior importância pelas mães. Evitar comer "besteiras", é outro fator citado por mais da metade das participantes do levantamento. O mesmo estudo – realizado com usuárias de internet para entender a relação das mães com itens de alimentação infantil – mostra que, na hora de buscar informações sobre produtos a serem consumidos pela criança, a fonte considerada mais confiável são os médicos e especialistas, citados por 84%. Em seguida aparecem as mães (avós da criança), fundamentais como fonte de informação para 67% das entrevistadas. Blogs e sites especializados aparecem em terceiro lugar, com 35% das menções.
No processo de decisão de compra, um dos resultados destacados por Bruno Maleta, sócio da Sophia Mind, é o grande interesse por novos produtos. “Vimos que 48% das mães estão sempre experimentando novidades, independentemente da marca”, ressalta. “Outro ponto comprovado pela pesquisa é que preço é importante, mas não fundamental”, afirma o sócio da empresa de pesquisa e inteligência de mercado como foco no comportamento feminino. Os números dão razão ao executivo: apenas 5% das entrevistadas relataram comprar alimentos para a criança em função do preço.
O açúcar foi o produto em que o preço é considerado de alta importância para o maior índice de mães (16%). Já o preço de leite em pó e papinha, itens básicos na alimentação infantil, tem baixa importância para a grande maioria das mães: 73% e 65%, respectivamente, o que, uma vez mais, mostra que qualidade é um quesito mais importante no momento de definir a compra.  

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