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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Experiências para o Natal: Inovação na arte de Presentear



Por Jorge Nahas* e Daniel Nahas** (co-autor)
Quando pensamos em presentes, automaticamente relacionamos a época do Natal, período responsável pelo surgimento da troca de presentes. Com o passar dos anos este ato de empatia e cordialidade se estendeu também para os dias dos aniversários de nossos parentes, amigos e colegas de trabalho. Hoje, já vivemos uma realidade distinta, no qual inesperadamente nos deparamos com a necessidade de agradar, confortar ou até mesmo surpreender as pessoas, sem mesmo a necessidade de uma data específica comemorativa.
Porém, esta atitude não é tão fácil quanto parece e, muitas vezes, acaba gerando um efeito contrário ao que planejamos. Quantas situações já ocorreram ao entregar um presente a um colaborador, notarmos que sua expressão não é a que imaginávamos quando escolhemos tal surpresa? Qual a sensação em saber que a pessoa que recebeu este gesto, cuidadosamente ensaiado, acabou trocando o presente?
A forma de presentear está mudando, seja para ações corporativas de relacionamento, ou entre pessoas que se gostam. Mundialmente, o conceito de experiências ao invés de bens materiais, está sendo reconhecido por conta da surpreendente resposta a quem se agrada. Presentear com experiências é buscar algo equivalente ao perfil de quem se almeja, além de propiciar momentos que ficam na memória.
Quando falamos sobre o conceito de experiências, estamos falando de presentes memoráveis que podem ser traduzidos desde um jantar ao som e dança de tango a um voo de balão, um passeio de Ferrari, uma oportunidade de voar em um jatinho até a África, entre outras formas além da tradicional criatividade, reservada a uma roupa, um brinquedo, uma joia, um CD, um livro, dentre muitos outros itens que fazem parte da grande maioria dos presentes adquiridos para agradar.
Desde o início de minha carreira, quando atuei com planejamento de Marketing na British Telecom, em Sydney, até os dias de hoje, o que me motiva em iniciar um novo plano de ação, seja ele um pontual programa de incentivo ou longo projeto de aproximação de clientes, é auxiliar na satisfação plena das pessoas. O fato das empresas serem atingidas de forma impactante por ações vivenciais está diretamente ligado a uma forte relação de confiança com a geração de um vínculo afetivo entre o consumidor e a marca. Essa relação contribui para maior probabilidade de fidelização de uma marca, em longo prazo, deixando a concorrência cada vez mais distante de um público cujo foco está na retenção.
O aumento da utilização da tecnologia aplicada aos serviços, vivências mais impactantes e presentes inusitados, aliados aos recursos disponíveis no país, são alguns dos principais elementos para as transformações nas relações entre pessoas. A relação entre marcas e consumidores, antes de ser baseada na tradicional compra e venda, deve ter seus princípios com foco no relacionamento a ser plantado para a real conquista de um cliente, seja ele interno ou externo.
*Jorge Nahas é CEO da empresa O Melhor Da Vida, agência pioneira em marketing de experiência
**Daniel Nahas é Diretor de Produtos e Novos Negócios da empresa O Melhor Da Vida.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/16904,85,blogs,experiencias-para-o-natal-inovacao-na-arte-de-presentear.html

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