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quinta-feira, 24 de junho de 2010




Nestlé, Kraft, Unilever, Danone, Avon e Sadia aderem a sampling inovador
Hypermarcas e Seara também estão presentes na Sample Central Brasileira

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 23/06/2010


O conceito de loja com produtos grátis para os consumidores e como fonte de pesquisa para a indústria chegou para ficar no Brasil. O sucesso pode ser medido pelos números que a Sample Central exibe mesmo antes de abrir as portas, no dia 29 de junho, em São Paulo. A primeira franquia da rede internacional já tem 16 mil pessoas cadastradas para experimentar 220 produtos que estão nas prateleiras da loja.

Nestlé, Kraft, Unilever, Danone, Avon, Sadia, Hypermarcas e Seara são as principais das cerca de 60 empresas que já adeririam ao formato “tryvertising”, do inglês try (teste) + vertising (advertisign, propaganda). Há desde café e adoçante até um test drive com um carro da Nissan, passando por chocolates, lasanha, desodorantes, cosméticos, camisinha, sopa, biscoito e sabão em pó.

O que estas marcas buscam é testar seus produtos de forma rápida e eficiente, o que vai de uma embalagem diferente até um novo sabor. É um modelo de sampling inovador porque, ao invés de simplesmente distribuir o produto, a indústria consegue saber exatamente o perfil de quem experimentou e se gostou ou não, uma vez que o consumidor cadastrado na Sample Central responde a uma pesquisa. Isso, com cerca de 500 amostras reais. Bem diferente de ações tradicionais que chegam a distribuir até um milhão de produtos e que demandam uma pesquisa maior sem a certeza de que a pessoa experimentou o produto.

Experimentação é seguida de compra
O projeto está sendo encarado como uma nova ferramenta dentro do mix de Marketing de algumas empresas. “O consumidor pode dar a sua opinião a partir de uma experiência igual a de compra”, aponta João Pedro Borges, Gerente-Geral da Sample Central Brasil. “Teremos aqui uma visão real de experiência de compra e de consumo”, diz Celso Loducca, um dos sócio da franquia brasileira. “Um dos focos principais é saber o quanto o produto gera interesse”, completa Nelson Marangoni , CEO do IBOPE Inteligência.

Para além da experimentação, o modelo também é próprio para que as marcas conquistem novos consumidores. “Setenta e seis por cento das pessoas que participam vão ao varejo e compram os produtos que experimentaram”, afirma Antony James, fundador e presidente Global da Sample Central. A loja é um grande laboratório. Serviços também estão sendo projetados para serem experimentados, como o Orby da Telefônica, uma linha telefônica voip com um dispositivo semelhante a um telefone touchscreen com aplicativos diversos.

Outra possibilidade é o teste de ações no ponto-de-venda. “Qualquer agência e qualquer marca pode desenvolver e avaliar aqui materiais de merchandising, embalagem e abordagem, pois simulamos um varejo também”, ressalta Fernando Figueiredo, Presidente da Bullet, outra empresa sócia da Sample Central Brasil, animado com o projeto. “O estoque está abarrotado de produtos e já tem até fila de espera”, ressalta.

Metas superlativas
De fato, há 20 empresas aguardando para terem seus produtos experimentados e avaliados. Muitas das metas para o primeiro ano já foram batidas e a expectativa de abrir mais uma loja ainda este ano é grande. O plano de ter cinco lojas em cinco anos, com um investimento de R$ 4 milhões no primeiro ano de operação, tem grande possibilidade de ser revisto para cima. Outro passo que ainda não está definido é o monitoramento da loja com câmeras que gravam a reação do comprador no ponto-de-venda.

O Marketing Digital e Viral é a grande aposta da Sample Central Brasil para conquistar “clientes” que pagam uma anuidade de R$ 15,00 para ter acesso aos produtos. Para a inauguração são esperadas cerca de três mil pessoas qu

Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/9,14697,nestle-kraft-unilever-danone-avon-e-sadia-aderem-a-sampling-inovador.htm


A Sample Lab é um conceito criado na Austrália, implantado pela primeira vez em Tóquio, no Japão, em julho de 2007. A grande inovação da empresa foi oferecer ao consumidor a oportunidade de entrar em contato com produtos, gratuitamente, e opinar sobre esses itens, antes que eles cheguem às prateleiras.trans Sample Center   Brasil ganha loja de produtos grátis
No modelo brasileiro, os clientes poderão levar para casa produtos de até R$ 100, além de experimentar, na própria loja, qualquer outro item que ultrapasse esse valor, sobretudo eletroeletrônicos e informática. Após a experimentação, os consumidores respondem a uma pesquisa online. As visitas à loja física da Sample Central serão agendadas pelo website da empresa e são ilimitadas, desde que não ultrapassem uma por dia. O feedback dos clientes permite acumular pontos em um programa de fidelidade, que pode gerar vantagens e prêmios. Para ter acesso aos produtos gratuitos da Sample Central é cobrada uma taxa simbólica anual de R$ 15.
Indústrias como Cadbury, Corona, Heinz, L´Oreal, Nestlé, Nintendo, Nissin, Panasonic, P&G, Sony e Unilever, parceiras do projeto japonês, apostaram no novo conceito e obtiveram resultados de vendas expressivos.
Anthony J James, fundador e presidente global da Sample Central, está confiante que a franquia brasileira produzirá bons resultados. “Estamos muito entusiasmados e honrados de levarmos a Sample Central ao Brasil. Tenho certeza que será um sucesso”, comenta o executivo.
A Sample Central espera contar com 40.000 cadastrados em até 12 meses e atrair empresas de diversos portes e de todos os segmentos do mercado. O business plan da empresa contempla a abertura de mais cinco lojas em outras capitais brasileiras, nos próximos anos.

Obs.: A primeira empresa a fazer deguistação de seus produtos foi a Samsung.

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